Caros colegas. Já há algum que não atualizo o blogue, nem compartilho com vocês as novidades acerca da vida profissional na advocacia. Por isso, gostaria de, nesse início de 2016, retomar este importante trabalho.
Quero começar falando a respeito das minhas impressões sobre esses quase quatro anos de advocacia (pois, em abril, completarei quatro anos nessa caminhada, que, para mim, parece apenas o início da jornada).
Quero começar falando a respeito das minhas impressões sobre esses quase quatro anos de advocacia (pois, em abril, completarei quatro anos nessa caminhada, que, para mim, parece apenas o início da jornada).
Exatamente como pensei e reproduzi nas minhas primeiras postagens, a advocacia me trouxe muitas satisfações e alegrias, e, ao mesmo tempo, exigiu de mim um comprometimento profundo, para que eu pudesse experimentá-la de maneira completa, ao menos até agora. Digo “ao menos até agora” pois neste ano estou com novos projetos, que exigirão muito mais de mim.
Desde que comecei a advogar, dentre as estratégias iniciais que eu havia compartilhado com vocês, optei por trabalhar para um escritório de advocacia que já é bem constituído da cidade onde moro. Assim como muitos colegas, eu não possuía parentes que pudessem facilitar meu ingresso nessa caminhada, nem mesmo possuía fundos para iniciar meu próprio escritório (o que também teria sido um erro fatal, já que, mesmo a quem possui recursos financeiros para desde logo inaugurar seu próprio nome na advocacia, recomendo que antes trabalhe com outro profissional, mais experiente, que possa dar suporte e ajudar nas dúvidas práticas que serão encontradas a todo momento).
Assim, trabalhei até dezembro para um escritório, mediante pagamento de um certo salário, bem como, em algumas ocasiões, participação nos honorários que eram pagos pelos clientes. Todavia, obviamente, não foi sempre assim.
No início, eu apenas trabalhava nos processos que me eram enviados, para que pudesse, na expectativa de êxito da causa, receber alguma importância em dinheiro. Então, praticamente só recebia pelas diligências que praticava em favor desse escritório. De modo que eu redigia petições, comparecia às audiências e, em algumas ocasiões, atendia a clientes a pedido dos sócios.
Para mim foi crucial e necessário. Hoje possuo independência para tomar boas decisões jurídicas pelo fato de que eu aprendi muito e mesmo nas situações pelas quais ainda não passei, aprendi a como me virar e qual rumo tomar.
Portanto, esses primeiros anos foram ótimos, cheios de alegrias, mas também de frustrações. Isso faz parte do processo de amadurecimento em qualquer profissão.
Foi no final de 2015 que comecei a sentir a necessidade pessoal de caminhar com meus próprios pés. Consegui reservar algum dinheiro, apenas para os primeiros meses, e, com isso, aluguei minha própria sala, sendo que neste exato momento é a partir dela que estou escrevendo a vocês.
Em parte, digo que é um sonho que se realiza. Estou começando agora a demarcar minha própria terra, nesse mundão da advocacia que, creio firmemente, tem espaço e trabalho para todos que estão verdadeiramente comprometidos e acreditam na vitória, acima de tudo. Mas, por outro lado, é uma mistura muito grande de sentimentos: ora eufórico, ora animado, ora desanimado, ora cheio de dúvidas e temores. Assim foi a primeira metade deste mês. Claro que estava tudo parado no judiciário, e claro que as coisas se darão em um ritmo mais lento a partir de agora. Mas estou certo de que, apesar das dúvidas e receios, Deus me dará a parte que me cabe nesta imensa terra prometida.
Sobre essa decisão, posso dizer que, mesmo havendo pessoas que me julgaram por maluco (já que eu tenho uma filha de três anos para criar, a qual é minha responsabilidade dar sustento e segurança), decidi firmar minha convicção no sucesso, e focar apenas na possibilidade de vitória. Na prática, é como se eu tivesse navegado para uma nova terra, e quando aqui cheguei, queimei meu navio para não ter sequer a opção de voltar. Só posso agora dar tudo de mim e fazer acontecer!
Quero, a partir de então, compartilhar com vocês os eventos mais significativos desta nova etapa. E espero que, igualmente aos outros artigos que escrevi e escreverei, possa de algum modo de ajudar e incentivar em sua própria jornada!
A todos nós, SUCESSO!!!
Olá, nobre advogado! Essa é a segunda postagem do blog q estou lendo e pretendo acompanhá-lo para aprender ao máximo. Estou cheia de expectativas para o meu ingresso na advocacia, algo que retardei tanto quanto pude, por achar que não tinha perfil para advogar. Como era concursada, preferi dedicar meu tempo a concursos. Advogar era a última hipótese. Prova disso é que me formei no inicio de 2013 e só esse ano prestei OAB. Estou aguardando os resultados, mas creio que logo estarei de posse da minha carteira. Realmente consegui passar em outro concurso, e na repartição em q trabalho, cumpro 40h por semana. A remuneração não é ruim, mas não atende plenamente as minhas necessidades. Por isso, tive que me posicionar e de repente veio a coragem para advogar, enquanto me preparo para concursos maiores, para os quais não se passa com poucos meses de estudo. Como o tempo livre é pouco, e ainda terei que pagar alguém para realizar as audiências que eu não possa ir, não pretendo pegar muitas causas. Só o suficiente para me gerar alguma renda extra. Caso venha a se tornar interessante, posso reduzir a carga horária no trabalho (o q implica em redução da remuneração), e dedicar mais tempo à advocacia.
ResponderExcluirEnfim, quero dizer q estou torcendo por seu sucesso nessa nova fase!
Com estudo e trabalho ninguém nos segura!!! Obrigada pela experiência que compartilha por aqui!
Prezada Amanda. Eu acredito muito nessa ideia. Estudo e trabalho unidos moldam o caráter do profissional. Torço para que seus planos se concretizem, e você possa se aprofundar cada vez mais na advocacia. Sucesso para nós!!!
ExcluirBoa Tarde Dr! Também sou taxada de maluca por muitos por ter iniciado minha carreira sozinha e com uma filha de 5 anos para criar! Faz 6 meses que possuo meu próprio escritório (uma salinha...rsss ;) ), aqui chorei e sorri, mas sei que está tudo bem, e que estou no caminho certo! Tenho certeza que o caminho que você está iniciando te levará ao sucesso! Te desejo muita força, coragem e principalmente realizações!
ResponderExcluirObrigado, Doutora Ana. Suas palavras e exemplo só me fazem crer que a nós está reservado um futuro mais que promissor.
ExcluirÉ realmente inspirador o seu blog.Passei no último exame da OAB XVIII e ainda falta um semestre para a colação de grau.
ResponderExcluirConfesso que estou com um pouco de medo, no entanto advogar é o que eu quero fazer, vou focar na área criminal porque adoro fazer júri,mas sei que no início tenho que pegar tudo por razões óbvias.
Parabéns e obrigado pelo apoio.
Sandro, obrigado por acompanhar o blog. Estou certo de que você vai conquistar o seu espaço na Advocacia. Seja fiel aos seus princípios e permaneça firme! Vai dar certo.
ExcluirVou terminar em julho de 2016 e estou com medo também. Não achei ainda um escritório, não possuo muitos contatos na área. Pois toda a minha família é funcionaria publica. E todos os meus estágios foram através de concursos públicos. Mas eu coloquei na cabeça que vai da certo, nem que tenha que começar devagar e para a família e amigos.
ExcluirBoa tarde Dr., acabei de passar no exame da ordem e estou tentando me inteirar do universo jurídico. Suas palavras me animam e encorajam a mergulhar de cabeça na profissão. Me identifiquei com a história da Dra. Amanda pois demorei 8 anos a tirar a carteira por não me considerar ter o perfil de advogada, sendo minha intenção concurso público. Entrentanto a falta de dedicação total aos estudos, por vários fatores, me trouxe situações difíceis e que me empurraram a tentar advogar. Decidi experimentar a carreira, e fico feliz por ler e entender o que é trabalhar para ver a justiça manifesta. Obrigada.
ResponderExcluirNão sei porque ser taxado como maluco, se você acredita,que tudo pode dar certo, pois bem tenho 48 anos, com uma falilia para criar, ano passado estagie recebendo uma merreca de 800,00.
ResponderExcluirHoje estou terminando minha faculdade de direito (fim do ano), obtive exito, graças a Deus,na ordem concurso xvii , atualmente gerencio uma loja, porém ano (2017) que vem sairei e vou advogar.
Não estudei 5 anos para deixar de lado, muitos falam que está difícil, pois acho que difícil está, para quem tem necessidades especiais, e mesmo assim muitos vencem na vida, pela garrar, força de vontade.
se ser maluco é isto, então estou no clube.
Parabéns, Moises. Mais um exemplo de superação e dedicação. A caminhada é árdua, mas as recompensas irão valer o esforço!
ExcluirOlá boa noite. Aos 59 anos de idade, meu nome é Mauro Cordeiro, formado em 2014, aprovado no XII Exame de Ordem, ainda no 9º período da faculdade, peguei a carteirinha em abril de 2015 e já em maio do mesmo ano, surgiu a primeira causa, uma ação de adjudicação compulsória cumulada com pedido sucessivo de obrigação de fazer. Bateu uma insegurança total, mas resolvi encarar. Precisava (e preciso) tirar meu sustento da advocacia pois não sou aposentado e não tenho emprego. Bem, resolvi encarar, entrei com a ação e estou tocando. Desde então tenho feito algumas ações (não muitas) e alguns contratos que já me renderam uns trocados. Hoje, literalmente, estou abrindo meu próprio escritório com um colega também recém formado e vamos em frente. Com cuidado, dedicação e estudo temos fé que conseguiremos tocar a vida. Sucesso e parabéns pela iniciativa.
ResponderExcluirOlá boa noite. Aos 59 anos de idade, meu nome é Mauro Cordeiro, formado em 2014, aprovado no XII Exame de Ordem, ainda no 9º período da faculdade, peguei a carteirinha em abril de 2015 e já em maio do mesmo ano, surgiu a primeira causa, uma ação de adjudicação compulsória cumulada com pedido sucessivo de obrigação de fazer. Bateu uma insegurança total, mas resolvi encarar. Precisava (e preciso) tirar meu sustento da advocacia pois não sou aposentado e não tenho emprego. Bem, resolvi encarar, entrei com a ação e estou tocando. Desde então tenho feito algumas ações (não muitas) e alguns contratos que já me renderam uns trocados. Hoje, literalmente, estou abrindo meu próprio escritório com um colega também recém formado e vamos em frente. Com cuidado, dedicação e estudo temos fé que conseguiremos tocar a vida. Sucesso e parabéns pela iniciativa.
ResponderExcluirOlá Drs. boa tarde. Li todos comentários e me fortaleço da experiências dos colegas para que eu tenha forças para dar partida em minha carreira. Sempre pensei em concursos públicos, foi meu foco até o momento, contudo,decidi mudar e espero em 2018 encontrar um escritório para ter a oportunidade de ganhar experiências e no futuro ter meu próprio escritório.Conto com o apoio dos nobres colegas para que através de suas vivencias profissionais possa continuar sonhando e realizando meu ideal.parabéns a todos que enfrentaram os desafios da carreira com ética e dedicação.
ResponderExcluir